“Forró Patrimônio Cultural
Genuinamente Brasileiro”

Educacional

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As instituições UFRN, FJA e outras no passo do cordel potiguar!Cordel 

por NANDO POETA

No Brasil do século XIX, havia toda uma discussão na seara literária para se definir um perfil de uma marca na literatura brasileira. Alguns escritores buscavam a identidade dos povos originários, outros se identificavam com a figura do sertanejo. Entramos no século XX com essa lacuna na nossa literatura. A realização da Semana da Arte Moderna foi um polo de atração que buscava preencher esse vazio existente, a falta de uma identidade para a literatura brasileira.

O cordel já andava naquela época paralelo ao que brotava na escola literária brasileira. O romantismo, o realismo, o simbolismo, o modernismo eram frutos das mutações das vertentes que habitavam as escolas literárias no Brasil.
O cordel durante toda sua trajetória fomentou inúmeras discussões sobre as suas origens e, dentro das incertezas, muitos estudiosos se debruçaram sobre o seu conteúdo.
Nos seus primórdios, alguns localizaram este gênero literário com o foco no folclore. Alguns desses pesquisadores (Silvio Romero, Gustavo Barroso, Câmara Cascudo) alimentaram essa discussão por esse caminho.
É inegável o papel dos folcloristas no registro dos folhetos com suas temáticas e autores, o que possibilitou nos dias atuais termos o acesso da existência de muitas dessas obras produzidas por autores do final do século XIX e das primeiras décadas do século XX.
Diversos pesquisadores no seu universo tomaram a temática do cordel como objeto de estudo, absorvendo nas suas interpretações uma visão diversificada sobre esse gênero literário.

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